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Consultoria? Que “trem” é esse? Para que serve?

Foto do escritor: IPV7IPV7

Consultoria no seu provedor? Qualquer uma serve?


Antes de respondermos essas perguntas, temos que entender qual a importância de um serviço de consultoria em seu provedor e dos profissionais que vão realizá-la.


Consultoria é uma atividade profissional de diagnóstico e busca de inconsistências. Objetivando a formulação de soluções acerca de um assunto ou especialidade. O profissional desta área é chamado de “consultor”.


Um serviço de consultoria, de uma forma mais abrangente, é o fornecimento de prestação de serviço por um profissional qualificado e habilitado em uma determinada área e conhecedor do tema, no nosso caso, o “métier” e universo de provedor.


Avaliando as necessidades

A consultoria se desenvolve buscando avaliar as reais necessidades de um determinado cliente (provedor). E, por meio de ferramentas e processos, encontrar soluções adequadas e recomendar algumas ações.


O serviço de um consultor pode ser necessário para solução de diversas questões. Tais como: dúvidas técnicas, definições de projeto ou diretrizes, adequação às normas vigentes, viabilizar soluções, orientar em casos de busca de recursos, fusões ou definição de valuation, questões que envolvam custos, entre outras atividades, conforme for a necessidade específica de cada cliente.


Esse trabalho deve ser realizado por uma equipe com profissionais experientes e capacitados. Objetivando desenvolver projetos complexos e que demandem, não apenas o conhecimento e dedicação, mas também o compartilhamento e o processo de transmissão do conhecimento ao cliente.


Neste processo, não há um tempo necessariamente definido para realização desse trabalho, pois se dará de acordo com a demanda. Este prazo pode se estender até que o cliente obtenha conhecimentos e experiências necessárias. Isso para que esteja apto a tomar conta de seu negócio de forma independente.


Cuidado com pseudo-especialistas

Dessa maneira, não é incomum no mercado de telecomunicações, em especial de provedores, que observemos o surgimento de tempos em tempos de pseudo-especialistas. Estes, que de um modo oportunista, apenas visam busca de dinheiro. Sem atender as reais necessidade e demandas de seus clientes.


Um caso típico e famoso de equívocos induzidos por esses amadores é indicar a seus clientes, por exemplo, que usem para desenvolvimento e montagem de redes ópticas de atendimento cabos alimentadores (backbone) do tipo drop. Sob o pretexto de “economia” e que é a “mesma coisa” produzindo o mesmo resultado que cabos autossustentados (AS).


Isso, além de estar em desacordo com a norma vigente, e, portanto, da recomendação do fabricante, provoca atenuações irreversíveis em um futuro, comprometendo ou inviabilizando todo o funcionamento de uma rede. Mas, quando o problema ocorrer o “sabidão” já embolsou o dinheiro e tomou um “chá de sumiço”.


Temos diversos outros casos relatados, por exemplo, como a controversa questão do uso de splitteres balanceados ou desbalanceados? Um investimento tem seu custo determinado pelo Opex (OperacionalExpenditure), que corresponde ao custo de operação do sistema, e do Capex (Capital Expenditure), relativo ao investimento financeiro.


Poder das escolhas (consultoria)

Se as escolhas forem erradas, o resultado pode ser desastroso em casos de “economias indevidas”. Sem que se considere as questões de operação, e que podem inviabilizar todo o investimento.


É comum vermos que alguns que se dizem profissionais, recomendem aos responsáveis pelo provedor somente o menor preço. Isso considerando apenas o que ele vai sentir no bolso na hora da compra. Assim, induzindo a percepção de que o consultor está de fato lhe ajudando a economizar, mas “escondendo” os gastos posteriores com a estrutura de operação.


Por fim, é importante que o provedor se assegure de escolher um serviço de consultoria confiável e sabidamente reconhecido pelo mercado. Isso para que não lhe gere mais dores de cabeça no futuro do que soluções…



Autor: Prof. Fernando César Morellato

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