Nos textos abaixo, abordarei diversas razões que farão você refletir sobre investimentos em IoT para os próximos anos! O número de dispositivos de Internet das coisas (IoT) que possuem capacidade de comunicação entre si já é maior que o número de smartphones. Segundo citação do site G1 (publicação de janeiro de 2018) existem mais 8,4 bilhões de máquinas conectadas umas às outras. Em contrapartida, smartphones, ao total, são apenas 2,1 bilhões de aparelhos.
Mesmo com a projeção que o número de smartphones cresça exponencialmente nos próximos anos, impulsionado pelo 5G, os números do IoT são impressionantes. Assim, na atualidade são 8,4 bilhões de máquinas conectadas em operação. Mas a previsão é esse número chegar a 20 bilhões até 2020.
Enquanto você usa o WhatsApp, máquinas conversam entre si! E essas máquinas possuem um canal próprio de comunicação pela internet.
Mas o que é IoT?
Primeiramente, a sigla IoT é uma anagrama do termo em inglês “Internet of things”. Em português, é traduzido como “Internet das coisas”. Mas a ideia de dispositivos conectados nasceu ainda nos anos 70. Na época era chamada de “internet embutida” ou “computação generalizada”.
Mas o termo IoT foi cunhado pelo britânico Kevin Ashton, ainda em 1999. Um pioneiro da tecnologia, que criou um sistema de diversos sensores conectando o mundo físico à Internet, durante seu trabalho na Procter & Gamble. Ele estabeleceu uma base para o que seria a futura Internet das Coisas em um laboratório no MIT. Ashton pesquisava formas de melhorar transações comerciais conectando informações RFID à Internet.
Identificação por radiofrequência ou RFID do inglês “Radio-Frequency IDentification“ é um método de identificação automática por meio de sinais de rádio. Recupera e armazena dados remotamente através de dispositivos denominados etiquetas RFID.
IoT refere-se a dispositivos digitais, como sensores, equipamentos industriais, domésticos ou qualquer outra “coisa”. A proposta é que colete e transmita dados via Internet. De maneira contrária a da Internet tradicional (das pessoas), a da IoT é composta por sensores e dispositivos inteligentes. Assim, estes são usados para captação de dados operacionais de sensores remotos em diferentes locais.
Formada por uma rede de objetos físicos (produtos, prédios, veículos, eletrodomésticos, entre outros). Dessa forma são capazes de coletar e transmitir dados. A tecnologia da IoT é empregada para possibilitar o desenvolver desde carros autônomos, medidores de consumo de água, gás ou energia elétrica, braços robóticos para indústria 4.0 até automatização agrícola.
Aplicações práticas para o Universo IoT
A conexão entre o mundo físico (coisas) e a Internet possibilita a realização de tarefas inimagináveis há pouco tempo. Controlar objetos remotamente ou utilizá-los de modo autônomo como provedores de serviço.
Na atualidade a Internet das coisas está presente em muitos dispositivos. Refrigeradores, smart TVs, aparelhos de som, bicicletas e patinetes inteligentes, drones e veículos autômatos, braços robóticos industriais, no sensoriamento em silos e na agricultura em geral, entre outros.
Segundo o presidente da Anatel, Juarez Martinho Quadros do Nascimento o IoT vai gerar no Brasil, nos próximos oito anos, até US$ 200 bilhões em negócios. Enfim, a previsão mundial é de que, ainda nesse período, essa tecnologia injete US$ 11 trilhões na economia.
Internet da Coisas no cotidiano
Inegavelmente um grande número de pessoas que possui smartphone e acesso à Internet possuem aplicativos que funcionam com IoT. Máquinas de cartão, bicicletas com acesso via plataforma em celular, smart watches para monitoramento de atividades físicas e sinais vitais em tempo real. Aplicativos de segurança em que é possível acessar câmeras instaladas em diferentes locais, desde creches, escolas, residências, lojas, etc.
Aplicativos, como o Waze, por exemplo, de monitoramento de trânsito com GPS, permitem verificar deslocamento de veículos, condições de congestionamento, acidentes, etc. Há ainda aplicativos para verificação de ônibus de vias urbanas, similares ao Waze, porém, é óbvio, para ônibus.
Cada vez mais cidades usam o conceito das luzes inteligentes, com sistemas que permitem o controle de luminosidade. Gerenciando conforme o horário do dia, detecção e aviso de problemas como luzes queimadas, entre outros.
Porque investir em IoT?
Então, como vimos pelos relatos de texto acima, os números de IoT para um futuro breve (2020) são exponenciais e impressionantes. Previsões falam em 20 bilhões de dispositivos conectados. Lembrando que isso é daqui apenas um ano.
Tecnologias como: cidades inteligentes, big data, business intelligence, inteligência artificial, veículos autônomos, supercomputador de bolso, roupas inteligentes, entre outras, simplesmente serão viáveis por meio do IoT.
Os valores do mercado IoT são impressionantes, superando a casa de 10 trilhões de dólares. Dessa forma, o número de oportunidades em estruturas IoT para breve são inúmeras. Assim, a quantidade de feiras e eventos para essa área crescem exponencialmente. Inclusive, a ABINC Associação Brasileira de Internet das Coisas anuncia o evento Abinc Summit Conexão IOT dias 25 e 26 de junho 2019. No Centro Fecomércio de Eventos em São Paulo.
Então, aí você tem já tem inúmeras razões para investir em Internet das Coisas para os próximos anos. Vai ficar parado?
Autor: Fernando César Morellato